quinta-feira, 26 de março de 2009

A quem estou servindo?

Falar de servidão é algo tão profundo e poderoso tendo em vista que a expressão servo é muito presente na Bíblia, e faz toda diferença entendê-la com a alma.
Vivo em um momento particular, onde batalho pela segurança e pelo bem-estar meu e da minha esposa e dos futuros filhos. É bem sabido que isso não é pecado e que a própria Bílbia orienta assim principalmente em provérbios e eclesiaste. Porém, (não sei se isso acontece com você) me sinto preso pelo meu posicionamento, vale observar que não é minha pretensão ser um radical e dizer que o certo seria largar tudo e viver pela fé (apesar de acreditar que isso é possível segundo uma direção específica de Deus).
O que pretendo compartilhar é o sentimento de águas nos artelhos, de conhecimento superficial, de pouca força para ir até o ponto onde não dá pé o rio (lógico que além da pouca força, o medo de perder a segurança em mim mesmo, medo das críticas e dos sátrapas -talvez você tenha uma resposta na ponta da língua para este exposto). Conhecer Deus verdadeiramente implica em serví-lo verdadeiramente, servir por amor verdadeiramente (isso é lindo falado), independente de conforto, segurança, estabilidade em cargo público, é estar aberto e como alegria na alma pelo grandiosíssimo fato da comunhão com Ele.
Engraçado e terrível é ler que segundo Jesus que ama mais seus irmãos, sua mãe, seu pai, sua mulher, seu marido, seus filhos mais do que ELe não pode ser discípulo Dele (não vou colocar a referência pois esqueci de cabeça, leia o livro de Lucas que você vai encontrar este texto). Ou seja, não pode servi-lo. Não estou querendo confundir servidão com fanatismo. Mas acredito que na verdadeiramente servidão existe o fanatismo saudável, a loucura sã diante dos valores espirituais e não dos valores da forma de pensar humana.

Deus prova Abraão com Isaque e provou para nós seu amor enviando Jesus para padecer por nós. (você já sabe disso)

Pedro certa feita indaga Jesus perguntando qual era recompensa deles (discípulos) que largaram suas casas, suas famílias para literalmente seguí-lo.

Acredito ser esse nível de servidão, de dependência, de aguás profundas que agrada a Deus, onde nada me prende e que Ele pode fazer um pedido e estarei lá para agradá-Lo por amor (isso é lindo escrito).

Não quero dizer com isso (novamente repito) que tenho que largar tudo literalmente. Estou querendo dizer é que preciso ser livre na alma, viver livre na alma, sem culpa por estar vivendo neste contexto pós-moderno de organização da forma de produção. Estar verdadeiramente apto a se preciso for desligar-me do que for necessário em prol do Reino de Deus (isso também é lindo na dissertação).

O apóstolo disse que era livre quando estava preso. O maior problema é quando a prisão existe dentro de nós. O problema do deficiente físico não é somente sua limitação física, mas também a limitação que possa haver dentro dele.

Acredito ser essa condição que Cristo deseje que sua Igreja esteja: livre

O mundo pode acabar hoje com daqui a mil anos. Entende? Esse nível de liberdade e dependência? De servidão?

A direção de Deus amanhã pode ser matar Isaque para mim ou para você. Matar a bençao que esperamos durante tanto tempo. Matar a glória dos homens. Matar a segurança, o conforto.

A quem estou servindo? Será que na verdade eu coloco Deus como servo?

Pequenas ações geram, embasam, estruturam grandes ações você concorda comigo?

Então o começo nós sabemos (é só meditar na Bíblia).

A quem estou servindo?

sábado, 24 de janeiro de 2009

Comentário importante sobre o que tem faltado a igreja (a nós)

Olá amados, Que Deus os abençoe!!O que faltando para nós, é a consciência de quem somos perante ao mundo! Esquecemos o propósito pela a qual fomos criados...Se tivéssemos a consciência disso,principalmente nós os JOVENS, seriamos melhores servos de Deus! Isso significa, ter COMPROMISSO, ter ATITUDES CRISTÃS,BUSCAR EM 1º LUGAR A DEUS..,em suma, viver conforme os mandamentos de Deus! Se vivêssemos assim, contagiaríamos as pessoas ao nosso redor e porque não dizer no país."ENQUANTO TIVERMOS AS MESMAS ATITUDES, TEREMOS SEMPRE OS MESMOS RESULTADOS" Abraços em todos.Clésia & EmersonMaranata de São João de Meriti

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O que tem faltado a nós?

Abro esse espaço para a seguinte enquete: O que tem faltado a nós enquanto igreja?

Expressem suas opiniões, teçam seus comentários

Pecado: o pior inimigo do homem

O pecado, o erro é o pior inimigo do ser humano. Errar leva o homem a perder seu rumo, seu propósito, sua essência. Errar leva o homem a perder Deus. Deus não erra, não peca. Por isso, quando o homem peca ocorre a separação. Deus não habita onde há pecado, pois nele não há pecado. A morte que o pecado gera é a ausência de Deus, pois Deus é justamente a vida. Por isso, a solidão do espírito após o pecado, por isso, o gosto amargo na alma. Pois, a presença de Deus se faz ausente.
O pecado é tão terrível que ao gerar solidão espiritual e dissabor na alma, ele tende a gerar morte física. O primeiro sentimento que surge após o pecado (em grande maioria) é o remorso. O remorso é um sentimento de insucesso que te faz desistir de tudo, te faz não ver mais jeito, e te leva para atitudes mais terríveis.
O remorso te leva para o isolamento, onde não se quer ver niguém. O remorso te leva à depressão, onde não há alegria de viver. O remorso te leva a se matar, pois não se vê esperança, não se vê solução sem a morte. O remorso te leva a continuar pecando, pois se quer fugir da realidade e o seu pecado te dá essa sensação.
O pecado é o nosso maior inimigo, por isso Jesus veio ao mundo. Jesus não levou sobre si o diabo, nem a carne do homem. Ele levou sobre si os nossos pecados. Deus é santo (sem pecado), e para que o homem possa viver com ele necessita sair dessa condição de pecador. Por isso que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado, para que nos relacionemos com Deus. O homem é um pecador que pode ser puro, pelo sangue de Jesus. O homem não é puro por si mesmo, ele é puro porque o sangue de Jesus o purifica de todo pecado. Assim, cabe ressaltar que puro é diferente de santo. A purificação é momentãnea porém a santificação é um processo. A purificação inocenta e apaga a culpa a santificação constrói um relacionamento com Deus. O sangue de Jesus nos purifica e Deus nos santifica após a purificação (durante a caminhada).
Confessar o pecado é buscar purificação, abandonar e fazer morrer o instinto é buscar santificação.
A nossa carne (o nosso eu) e o diabo são dois agentes que jogam contra nossa vida com Deus. A nossa carne (o nosso eu) quer pecar, e o diabo quer que nós pequemos. Por isso que devemos fazer morrer a nossa carne (o nosso eu) e resistirmos ao diabo. Porém, para fazer morrer o nosso eu e resistir ao diabo precisamos do revestimento de Deus. Só com Deus, em Deus, por Deus e para Deus podemos conseguir.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Aos casados e aos noivos ....um tobi de garrafa e uma boa conversa: isso é que é viver

"Prosear é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o vôo dos urubus - indo ao sabor do vento. Palavras fluindo. Um jeito taoísta de ser. Para prosa não existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. 'A coisa não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia', Guimarães Rosa. Prosear é brincar com as palavras. Escrevi uma crônica com o título Tênis x Frescobol, sobre dois tipos de fala. Fala do tipo Tênis tem um objetivo preciso: reduzir o outro ao silêncio por meio de uma cortada. Ter razão. Ganhar o argumento. Convencer. Sempre termina mal. Um ganha, fica feliz e se sentindo superior. O outro perde, fica com raiva e se sentindo inferior. Frescobol é diferente. A felicidade do jogo está em estar acontecendo, em não parar, vai, vem, vai, vem, vai, vem, ... Saber prosear, jogar conversa fora, é o segredo das relações amorosas. Nietzsche dizia que quando se vai casar a única pergunta importante a se fazer é 'terei prazer em conversar com essa pessoa quando eu for velho?' ...."

Sensacionalismo ou realidade?

Será que isso acontece mesmo ou é apenas uma montagem oportunista?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Que amor é esse?

Existe amor sem cruz? Existe amor sem suor? Existe amor sem dor? Existe amor sem sangue?
A mãe que se contrai na hora do parto. O pai que madruga e labuta na correria do dia-a-dia pelos seus. O noivo que deixa seu reinado para resgatar a noiva. O homem que sangra por dentro com saudades dos seus. O Deus que se fez homem, e não tinha onde reclinar sua cabeça, que tinha por comida cumprir a sua missão, que buscou os seus mesmo sabendo que os seus iriam o recusar
Que amor é esse?
Se o amor somente fosse um sentimento especial, visto em filmes, ou apregoados em alguns discursos, porém sem gerar suor, sem gerar cruz, sem gerar dor, sem gerar renúncia, seria muito fácil falar sobre ele, cantar sobre ele.
Uma paráfrase da máxima dos mergulhadores (sem dor, sem resultado) cabe bem neste contexto: sem dor, sem amor.
Para se conhecer o verdadeiro amor, é necessário entender que o amor tudo suporta.
Quando se ama se vai até a cruz e isso não é masoquismo.
O amor que não gera cruz pode ser amor?